quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Os 65 anos do fim do holocausto


Ontem, dia 27 de Janeiro assinalou-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.Sobreviventes de Auschwitz e judeus de todo o mundo lembraram ontem o 65º aniversário da libertação do campo de concentração por tropas do Exército vermelho. Em 27 de Janeiro de 1945, o Exército soviético abria as portas do inferno em Auschwitz-Birkenau, para a saída de pouco mais de 7500 prisioneiros que recuperavam a liberdade depois de sobreviverem ao horror dos campos de concentração nazistas. Auschwitz-Birkenau foi transformado em museu em 1947 e 30 anos depois foi declarado património da Humanidade pela Unesco.
É, deste modo, tempo de relembrar o grande humanista, Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial. Aristides de Sousa Mendes desafiou ordens expressas do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar, (cargo ocupado em acumulação com a chefia do Governo) e concedeu 30 mil vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940. Aristides Sousa Mendes salvou dezenas de milhares de pessoas do Holocausto. Chamado de "o Schindler português", Sousa Mendes também teve a sua lista e salvou a vida de milhares de pessoas, das quais cerca de 10 mil judeus.

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